Oi gente!!
Vocês viram a tragédia que rolou no Japão ontem?Não?
Então veja!
Trezentas pessoas estão ilhadas em hospital no Japão
Na cidade de Iwanuma, no Japão, cerca de trezentas pessoas estão presas em um hospital. Funcionários pedem ajuda com mensagens de socorro pelo telhado. Narração: Noelle Marques
Explosão de usina agrava crise nuclear no Japão
O primeiro ministro do Japão deu uma ordem de evacuação do local da explosão da usina. A Agência japonesa de Segurança Nuclear e Industrial ainda não confirma os níveis de radiação liberados pela explosão.
Acidente nuclear no Japão é de risco baixo para a saúde, diz OMS
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou neste sábado (12) que o risco para a saúde pública do vazamento de radiação no Japão parece ser "muito baixo", mas a rede de peritos médicos da OMS estava pronta para ajudar se for solicitado.
"Neste momento parece que o risco para a saúde pública é provavelmente muito baixo. Entendemos que a radiação que escapou da planta é muito pequena em quantidade," segundo o porta-voz da Organização Mundial da Saúde, Gregory Hartl, disse à Reuters.
O acidente nuclear ocorrido neste sábado (12) no nordeste do Japão, foi avaliado no nível 4, numa escala que vai até 7, anunciou a Agência Japonesa de Segurança Nuclear e Industrial.
Para se ter uma ideia, em 1979, o acidente em Three Mile Island, nos Estados Unidos, ficou no nível 5 e o de Chernobyl, em 1986, no grau 7.
A classificação 4 qualifica acidentes que não acarretam riscos muito significativos fora do local, segundo documentos da Agência internacional de Energia Atômica (AIEA). O termo anomalia é utilizado para o nível 1 e, incidente, para os níveis 2 e 3. O nível 4 é o pior até o momento no Japão, precisou um dirigente da agência.
O reator número 1 da central de Fukushima, situado a 250 km ao norte de Tóquio, teve uma série de problemas (falha no sistema de resfriamento, aumento de pressão), forçando as autoridades a abrir suas válvulas para liberar o excesso de vapor.
Desastre sem precedentes
As dimensões da destruição causada pelo terremoto de magnitude 8,8 começam a ser percebidas com a passagem das horas e já são pelo menos 1.700 entre mortos e desaparecidos e mais de 300 mil desabrigados e desalojados.
Neste sábado, o governo japonês decidiu mobilizar 50 mil militares para participar dos trabalhos de resgate em uma ampla faixa de sua costa oriental, abalada pelo forte terremoto e pelo devastador tsunami de sexta-feira, que arrastou tudo em sua passagem.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, qualificou o incidente como um desastre "sem precedentes" no país e reconheceu que o tsunami posterior foi muito pior que o esperado, com ondas de até dez metros de altura.
Cerca de 9.500 pessoas, mais da metade da população de Minami Sanriku, na província de Miyagi, ainda estão desaparecidas um dia depois da passagem do tsunami. Miyagi, Iwate e Fukushima foram as províncias mais afetadas pelo terremoto e pelo tsunami.
O último cálculo oficial revela 620 mortos e 650 desaparecidos, mas a imprensa japonesa fala em até 1.700 vítimas confirmadas e o número pode aumentar.
Em cinco províncias do litoral oriental do arquipélago japonês, mais de 300 mil pessoas foram evacuadas, enquanto se calcula que 3.400 edifícios ficaram destruídos e 5,5 milhões de japoneses ficaram sem eletricidade.
Tsunami provoca enxurradas de carros e barcos; veja imagens da tragédia
Na província de Iwate, algumas cidades, como a litorânea Rikuzen Takada, de 24.709 habitantes, praticamente desapareceram.
Novo tremor
Às 22h15 no horário local (10h15 de Brasília) foi registrado um novo terremoto de magnitude seis no litoral de Fukushima, cujo epicentro se situou a 40 km de profundidade e que, mais uma vez, pôde ser sentido com bastante força em Tóquio.
O Parlamento não retomará suas atividades na segunda-feira, enquanto os três principais fabricantes de automóveis japoneses, entre eles o líder mundial Toyota, decidiram paralisar a produção em todas as suas fábricas no Japão.
Países que receberam alerta de tsunami
Além disso, no domingo não será disputada a Maratona Internacional Feminina de Nagoya (centro do Japão), enquanto a Liga Japonesa de Futebol foi suspensa no fim de semana, da mesma forma que as competições de beisebol.
Ajuda
O Japão pediu à Rússia para aumentar a oferta de energia após o dano em central nuclear do país, as agências russas informaram citando o vice-primeiro-ministro Igor Sechin.
Sechin disse que a Rússia pode aumentar a oferta de gás natural liquefeito em cerca de 150 mil toneladas, enquanto a Mechel e a SUEK vão na próxima semana analisar a possibilidade de aumento de fornecimento de carvão em 3 a 4 milhões de toneladas.
*Vi pessoas falando de coisas que nem passam por suas cabeças....o Japão não tem um sistema fluvial igual ao do Brasil,então o ÚNICO meio de ter energia para uma grande população é a nuclear.Quem somos nós de dizer que existe o conheciumento e não a sabedoria nessas horas??Muito fácil criticar sentado num lugar que tem tudo de bom....-Diz dadobier